Vale a pena ser feliz

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Vale a pena ler...

A depedência à Internet



É assunto corriqueiro dizer que uma pessoa ( filho, marido, amigo) é viciado em Internet, mas nem sempre levamos isso a sério, porque ainda não atentamos que o uso demasiado do computador pode ser transformado numa doença. Verdade...a depedência à Internet. Ela se manifesta como uma inabilidade do indivíduo em controlar o seu uso e o envolvimento crescente com a Internet e com os assuntos afins, que por sua vez conduzem a uma perda progressiva de controle e aumento do desconforto emocional.

Este assunto, mesmo sendo de grande
seriedade, ainda não é visto como doença pelos médicos, mas acredita-se que o maior problema é a pessoa admitir este comportamento como tal, que é um passo muito difícil para o dependente, e que não há informação suficiente para um estudo mais aprofundado.

Entretanto seus efeitos sociais são significativamente vistos como negativos, porque os indivíduos que despendem horas excessivas na Internet, tendem a utilizá-la como meios primários de aliviar a tensão e a depressão, podendo apresentar a perda do sono em conseqüência do incitamento causado pela estimulação psicológica, e a desenvolver problemas em suas relações interpessoais.

Além disso, os
dependentes usam a rede como uma ferramenta social e de comunicação, pois têm uma experiência maior de prazer e de satisfação quando estão on-line, podendo este ser um fator preditor para a dependência.

Necessidade de estar conectado à internet o tempo todo, falta de interesse pelo convívio social, uso do computador como forma de fugir de problemas e busca de alívio , são esses alguns dos sintomas que os dependentes da rede desenvolvem, provocando conseqüências nas esferas sociais, emocionais e profissionais.

As páginas mais procuradas na internet são aquelas que permitem uma relação de amizade com quem está do outro lado. Por isso, os
clicks campeões levam a salas de bate-papo e sites de relacionamento, como o Orkut. sexo virtual também está no topo da lista e nestes casos, entra em jogo o anonimato e a possibilidade de vivências com outras pessoas.

Cada vez mais aumenta o número de pessoas que faz uso regular da internet. Segundo dados divulgados pela Revista Veja, no Brasil esse número já chega a 21 milhões, onde 30% dessas relatam pelo menos um caso em que a rede lhes causou alguma espécie de prejuízo.

As pessoas buscam a internet para atender diversas necessidades, tais como: pesquisas, entretenimento, compras, para investir em ações, para baixar programas, como meio de comunicação, assistir filmes, conhecer pessoas, estudar, fazer transações bancárias, ler ou escrever em blogs, etc. Mas em todas essas operações, o risco da depedência é grande.

A pesquisa da instituição YouGov diz que 70% dos 34 milhões de internautas no Reino Unido perde quase um terço do seu tempo online em buscas que não têm objetivo definido. Os homens seriam o grupo mais afetado pelo problema, que analistas de hábitos na internet batizaram com a sigla WILF, juntando as primeiras letras da frase "o que eu estava buscando?" em inglês ("what was I looking for").

Enquanto especialistas não entram em consenso sobre as pesquisas, pelo menos o rótulo dessa compulsão já está criado: "heroinware" - conjunção entre "heroína" e "software".

A maioria dos dependentes perde
a noção do tempo e passa a negligenciar necessidades básicas
como dormir e comer e aí o uso de computador cruza a fronteira entre o normal e o patológico.


Vício, compulsão ou doença mental? Para a publicação norte-americana "American Journal of Psychiatry", a dependência de internet, seja para jogos, e-mails, artigos dos blogs ou conversas em comunicadores instantâneos e salas de bate papo, é doença mental.

Os primeiros estudos indicaram que a maioria dos dependentes eram homens introvertidos em com alto nível de instrução, mas estudos mais recentes mostram que mulheres de meia idade formam o principal grupo de "viciados", e os critérios indicativos de que uma pessoa pode estar se viciando ou já é uma viciada em internet não está ao seu alcance.

Critérios tais como a preocupação excessiva com a internet,
necessidade de aumentar o tempo de conexão, irritação ou depressão quando há redução do tempo de navegação, mentir sobre a quantidade de horas conectadas e a perde da noção de tempo e esquecer de comer ou dormir.

O problema é quando essa situação do mundo virtual se sobrepõe à realidade e começa a interferir nos relacionamentos reais. Li
recentemente um jovem falando a respeito de seu pai: "Meu pai é um viciado. Passa horas em frente ao computador, esqueceu da vida que tinha, trocou a família pelo computador. Fica jogando, em bate papo, namorando, brigando, coisas inesplicáveis. Totalmente loucura. Fico pensando como alguém chega nesse ponto. Não dorme direito, vira noites em claro e acha que está tudo bem...Já conversamos, levamos a um médico, mas ainda não adiantou. Eu não imaginava que essa coisa de vicío em internet existia. Mas estou pesquisando sobre isso e vejo que é cada vez maior o numéro de casos".

Veja as características de usuários graves de internet, que passam muito tempo e que podem ter dependência de internet: - Pessoas inteligentes e mentalmente muito ágeis - Preferem passar o “dia todo” conectados - Pertencentes a todas as faixas etárias - Apresentam depressão e/ou ansiedade - Preferem as interações virtuais às reais - Utilizam a internet como uma forma de expressão daquilo que realmente são e pensam (refúgio) - Ciclo de amizades e de relacionamentos muito empobrecido - Desenvolvem idiossincrasias na rede.

Thiago Dória fala sobre o vício em internet.


Vale a pena fazermos uma reavaliação do uso deste importante instrumento tecnológico, mas que tem feito muitas vitimas pelo seus excessos.


Levic

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pretendo modificar o blog



Quando tive a idéia de introduzir a ópera no "Vale a Pena!" eu ainda não tinha a noção que o assunto iria se estender tanto, uma vez que minha intenção era fazer um estudo da história da ópera e suas implicações através dos séculos. Entretanto, como o tema é vasto, sobretudo nos séculos mais recentes, houve necessidade de estender os posts. Inclusive eles ficaram enormes para a leitura e eu não sabia como enxugá-los para uma melhor apresentação. Enfim...vi que o tema exige um blog somente para ele.

E foi neste raciocíniio que criei o blog "O Resumo da Ópera", cujo link é http://resumodaoopera.blogspot.com/ ,com o objetivo de dar maior expansão às idéias que muitas vezes tive que cortá-las. Pretendo exportar os posts escritos, mas por enquanto deixarei aqui até o outro ficar mais sistematizado.

Interessante é que vi que somente este blog do "Vale a pena" não satisfazia ao o que eu queria escrever, pois ele é mais para sério do que para assuntos corriqueiros. Não que eu seja séria, mas este foi o caminho dado a ele numa certa altura. Assim , criei também "O buraco é mais embaixo"(linkhttp://buracoembaixo.blogspot.com/: )para tecer algumas críticas ou mostrar alguns absurdos do cotidiano ou até mesmo enfatizar algum acontecimento que me pareceu inusitado.

Ao lado deste, criei um outro que tem o título de "É diferente..",(http://diferentedooutro.blogspot.com/ ) cuja intenção é evidenciar pessoas ou qualquer coisa que me pareça ter um significado único, que destoa do comum do dia-a-dia. É assim que percebo alguns artistas, algumas situações, algumas pessoas do meu relacionamento e alguns nomes da história em qualquer aspecto. O sublinhado neste espaço é aquilo que faz a diferença.

Muito bem. Só não sei se vou ter tempo e criatividade para assumir tantos blogs, mas confesso que estou meio fanática por esse mundo. Pena eu não ter tantos conhecimentos técnicos da informática para poder melhorar. Gozado que quando me incentivaram para criar um blog, eu levei na brincadeira e não dei muito crédito a esta façanha. Mas à medida que eu fui entrando em outros blogs, que fui vendo a qualidade dos mesmos e como tem gente boa neste meio, comecei a me entusiasmar, e hoje eu tenho muitas leituras para fazer diariamente de blogs que são simplesmente maravilhosos.
Bom, meus amigos e meus leitores, espero não cansá-los e nem tampouco trazer temas desinteressantes, embora nem sempre isso possa ocorrer. Porém uma coisa afirmo: embora não os conheça pessoalmente, tenho um carinho especial para os meus seguidores e para quem faz os comentários, dando-me uma atenção e me incentivando para abrir fronteiras. Obrigada por partilharem comigo idéias, novidades, emoções.Obrigada por estarem comigo nesta caminhada.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009