Vale a pena ser feliz

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O amor vale a pena!

Alguém hoje me disse que numa poesia as interpretações são múltiplas e, muitas vezes, podem fazer julgamentos falsos da pessoa que a escreveu. Coisa que eu concordo plenamente, mas aí já não pertence mais a mim controlar as interpretações. E ainda complementei que a paixão é um estado diferenciado e não só dirigido a um amante, porque, nós seres humanos, podemos nos apaixonar por um animal, uma criança, uma idéia, um carro, um bichinho de pelúcia,uma criação, um blog... e mil coisas, que, naquele momento da paixão, nos atiramos de cabeça, sem nada para impedir a nossa ação. Diferente do amor...
O amor já tão falado, cantado, contado, explicado e ainda não esgotado em seus meandros, leva o ser humano ainda à procura de entendê-lo e justificá-lo em sua vida.
O amor é um longo e penoso trabalho de construção interior, iniciado desde os primórdios da vida e que, na relação com o outro, o ser iniciante vai aprendendo a amar,a expandir os seus limites.
Alguém também já me disse que o melhor exemplo da capacidade do amor é o artista saber retirar, dos restos de uma sucata,a matéria para transformá-la em obra de arte. A capacidade de amor de alguém talvez possa ser vista assim: de toda a sucata que restou das emoções, experiências, desilusões, dores, projetos desfeitos,mal ententidos, enfim, de tudo que ela passou na vida e ainda assim esta pessoa puder transformar o seu destino, vivendo com alegria, esperança,compreensão, justiça, ideais sublimes a sua capacidade de amar é vigorosa e realizadora.

Com esses pensamentos na minha reflexão de hoje, descobri um blog muito interessante- "Palavras de Osho", cujo link é http://www.palavrasdeosho.com, do qual gostaria muito de enxertar às minhas idéias,para enriquecê-las.

Diz Osho:

O amor é um fenômeno dual
O amor é rico e é dolorido, é agonia e é êxtase - porque o amor é o encontro da terra e do céu, do conhecido e do desconhecido, do visível e do invisível.

O amor é a fronteira que divide matéria e consciência, o limite entre o menor e o maior.

O amor tem as suas raízes na terra, isto é, a sua dor, sua agonia. E o amor tem os seus ramos no céu; é o êxtase.

O amor não é um fenômeno único, é dual. É uma corda esticada entre duas polaridades.

11/06/09
Conhecer o amor é conhecer Deus
O amor é o maior experimento na vida, e aqueles que vivem sem experimentar a energia do amor nunca saberão o que é a vida. Eles permanecerão apenas na superfície, sem penetrarem em sua profundidade.

Meu ensinamento é orientado pelo amor. Posso muito facilmente deixar de lado a palavra Deus, não tem problema, mas não posso deixar de lado a palavra amor.

Se eu tiver de escolher entre as palavras amor e Deus, escolherei o amor; esquecerei tudo sobre Deus; pois aqueles que conhecem o amor fatalmente conhecerão Deus.
Mas o inverso não acontece. Aqueles que pensam e filosofam sobre Deus podem nunca conhecer o amor, e também nunca conhecerão Deus.

29/05/09
A mente não tem nada a ver com o amor
A mente é um mecanismo de cálculos, de negócio; ela não tem nada a ver com o amor. O amor será um caos, perturbará tudo nela.
O coração não tem nada a ver com negócio - está sempre de férias. Ele pode amar e pode amar sem nunca transformar seu amor em ódio.
O coração não possui nenhum dos venenos do ódio.

20/05/09
Deixe o amor se tornar sua qualidade
Torne-se um amante - não de uma pessoa em particular, mas um amante em geral. Deixe o amor se tornar sua qualidade, não apenas um relacionamento com uma pessoa, pois sempre que o amor se torna um relacionamento ele inclui um ser e exclui todo o universo.

Essa troca - incluir alguém e excluir o universo - é bastante perigosa, visto que todo o universo pertence a você e você pertence a ele. O universo inteiro jorra amor em você, e não responder a isso é um gesto de ingratidão.

Portanto, ame o sol, a lua, as estrelas, as árvores, os rios, as montanhas, as pessoas, os animais - simplesmente seja um amante e deixe que o todo seja seu amado. É exatamente isso que faz uma pessoa ser religiosa.

Quando seu amor se espalha por todo o espaço, quando não conhece fronteiras, quando nada o confina, quando ele é ilimitado, quando não se concentra em nenhum objeto, mas é apenas um estado de ser, aí o amor é uma oração, aí o amor é meditação, aí o amor é libertação.

Ame-se. Tudo o mais se seguirá, mas esse é o alicerce.


Em comunhão com estas idéias, lembrei-me de uma poesia que fiz há bastante tempo, mas que me volta hoje, com toda a força de expressão.



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Para encerrar, deixo um pensamento.

Levic
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Um comentário:

George Luis disse...

Vale muito a pena, sim!
Amemos e nos apaixonemos! É o que eu faço diariamente pelos meus amigos e Levic é uma das mais especiais!!!

bjs!